Tudo começa com uma compra inocente em um estabelecimento de reputação suspeita.
Depois de pensar ter feito um “negócio da China”, o consumidor descobre que a pilha recarregável que levou para casa não apresenta a durabilidade desejada e conclui que se tornou mais uma vitima dos piratas do mercado.
Segundo dados da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), uma em cada três pilhas comercializadas no Brasil possui algum tipo de ilegalidade.
O país ocupa a 15 ª colocação no ranking mundial de consumo de produtos pirateados e deixa de recolher R$ 29,8 bilhões em tributos anualmente – o que poderia gerar 1,5 milhão de empregos.
Por isso, os donos de câmeras digitais precisam ficar atentos na hora de comprar pilhas recarregáveis de níquel –metal-hidreto (NiMH). Segundo a Rayovac, a principal causa que leva o consumidor a comprar o produto falsificado é o desconhecimento.
Já a Gerência de Marketing da Panasonic, explica que “a pirataria está cada vez mais sofisticada, mas é possível observar algumas características que denunciam a irregularidade, tais como a capacidade energética das pilhas, o preço, e a embalagem do produto”.
Questão Ambiental
Além de lesar os cofres públicos e o bolso do consumidor, a pilha irregular também causa danos ao meio ambiente, à saúde aos aparelhos em que é empregada.
“O produto falsificado pode danificar o equipamento, queimar, explodir e também liberar algumas substâncias tóxicas, que a pilha original não contém”, alerta a Gerência de Produtos da Sony.
A diretoria do Meio Ambiente da Abinee, explica que quem adquire esse tipo de produto envenena as futuras gerações. Estima-se que entra no País, todo ano, cerca de 600 milhões de pilhas falsificadas, o que representa 32 toneladas de mercúrio, substancia altamente tóxica.
As empresas regulamentadas possuem um compromisso com o meio ambiente e precisam estar de acordo com a Resolução N° 257/1999, do Conoma (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que regulamenta normas ambientes para a produção segura de pilhas.
O Paraná foi o primeiro estado a apresentar na Câmera dos Deputados, em Brasília, uma campanha educativa para alertar a população sobre os riscos à natureza e à saúde, provocados pelo uso de pilhas falsas.
A Campanha, promovida pela Secretaria do Meio Ambiente do Paraná com apoio da Abinee, distribui em escolas e bibliotecas cartazes que explicam as principais diferenças entre os produtos originais e irregulares, além de orientar o consumidor sobre a ausência, nas pilhas falsas, de um símbolo que oriente a destinação correta de descarte do produto após a utilização.
Desvantagens
Um dos maiores atrativos da pilha falsa é o preço: enquanto duas originais da Panasonic custam cerca de R$ 100,00, duas falsas saem por R$ 40,00. As originais da Sony custam R$ 60,00 o par no site www.submarino.com.br . As falsas são vendidas por R$ 35,00 o jogo com quatro.
Quem já comprou pilha recarregável falsificada sabe o prejuízo que levou para casa. O fotógrafo Felipe Santos adquiriu em uma dessas lojinhas de minishoppings populares três jogos de pilhas recarregáveis para sua câmera digital compacta. E se deu mal.
“Eu levei as pilhas sem fazer ideia de que poderiam ser falsas, mas foi só usar a primeira vez para perceber a diferença. Quando comparei com algumas pilhas que tinha comprado, notei que o peso, a cor e o logotipo eram bem diferentes. Apesar de constarem como carregadas, o nível de carga nunca aparecia completo no visor do flash. Com as originais tenho 16 horas de durabilidade. As falsas duram apenas dez minutos”, conta Felipe.
Para não adquirir um produto falso, os fabricantes alertam que é preciso comprar as pilhas recarregáveis apenas em revendedores oficiais. Fast Shop, Panashop, Americanas.com, Submarinho.com e Multisom são alguns exemplos de locais onde o consumidor pode adquirir o produto com segurança.
Fique atento
Segundo o engenheiro operacional Celso Eberhardt, um dos erros mais comuns dos fabricadores é estampar no produto uma potência de mili-Amper-hora (mAh) que nem mesmo o próprio fabricante consegue produzir.
“Desconfie do produto quando a capacidade energética da pilha recarregável apresentar valores irreais, diferentes dos adotados pelas empresas regularizadas. Procure informações no site do fabricante ou no serviço de atendimento ao consumidor”, recomenda.
A Sony comercializa oficializa oficialmente pilhas de 1500 mAh, 2.100 mAh e 2.500 mAp. Qualquer outra capacidade energética é falsa. A empresa tem registro de casos de produtos irregulares que trazem valor compatível com o original e, por isso, Ana Peretti recomenda ao consumidor atenção redobrada: “os modelos NH-AA-BC4 e NH-AA-BD4 não existem na linha da Sony. Portanto, são falsos”.
Já a Panasonic disponibiliza os produtos com potência de 750 mAh, 800 mAh e 2.500 mAh. “Os falsificadores criam expectativas falsas, iludem o consumidor e oferecem pilhas de potência que não fabricamos. Como precaução, recomendamos que o consumidor procure sempre informações nos sites do fabricante, oficinas autorizadas ou em lojas de reputação reconhecida, No caso da Rayovac, até hoje só foram identificados falsificações em pilhas zinco-carvão (as amarelinhas) e alcalinas. “Como temos a preocupação de conscientizar nossos consumidores, alertamos que as pilhas recarregáveis apresentam potência de 750 mAh, 800 mAh, 1.800 mAh, 2.000 mAh e 2.300 mAh”, declara Guedes.
Outro indicador de falsificação é a embalagem. Os fabricantes alertam que as pilhas originais apresentam instruções em língua portuguesa, estampam o telefone de serviço gratuito de atendimento ao consumidor, endereço e CNPJ do distribuidor ou fabricante no Brasil, mesmo que seja por meio de uma etiqueta colada na embalagem dos produtos importados.
Segundo apuramos, as pilhas originais da Sony produzidas no Brasil são embaladas em pacote com duas unidades, sempre na horizontal. Há casos de embalagens falsificadas nas quais as pilhas vêm na vertical. A impressão gráfica de certas embalagens são inferiores às originais e apresentam logotipo distorcido, diferenças no formato e na identidade visual, além de papel de baixa qualidade, ao contrário das embalagens originais.
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