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FOTOGRAFANDO A VIDA NATURAL!

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Henri Cartier- Bresson, o pai do fotojornalismo do século XX, acreditava que a fotografia oferecia a oportunidade única para mergulhar na realidade dos nossos dias.


Assim que as câmeras fotográficas e os filmes se tornaram capazes de gravar imagens em exposições inferiores a algumas frações de segundos, as pessoas e seu cotidiano tornaram-se o tema mais popular da fotografia.


Há inúmeras formas de falar disto, mas a grande divisão é entre fotografar a vida como se desenrola e avançar para a fotografia espontânea de um retrato de alguém que está a sua frente. No primeiro caso, você é um observador, no segundo está criando as circunstâncias para que a fotografia aconteça.


Observar as pessoas é, de fato, essencial para as fotografar na suas vidas normais. Este tipo de fotografia tem tudo a ver com sentido de oportunidade e ponto de vista – estar na posição certa para fotografar um movimento em particular, gesto ou expressão – e ser observador ajuda-o a estar preparado para o que possa acontecer a seguir. O que realmente constitui esse gesto notável ou elegante é uma questão de preferencia pessoal e diferentes fotógrafos irão escolher de maneira diferente.


Transformar a observação em uma imagem fotográfica neste tipo de situações significa manter-se oculto durante a maior parte do tempo. Isto não é mesmo que estar escondido – afinal de contas, não se trata de fotografar vida selvagem a partir de um local camuflado – mas implica, sim, uma fusão com o que o rodeia. Isso significa ser discreto e não se comportar como um fotógrafo.


Câmeras fotográficas pequenas e silenciosas são o ideal e nesse sentido as máquinas DSLR são as mais silenciosas de todas. Mesmo que tenha visto uma possível fotografia com antecedência, apontar a câmera antecipadamente – esperar que alguém avance até o quadro do visor ou complete uma ação – irá, normalmente, arruinar as suas hipóteses.


É, de fato, muito melhor esperar pelo momento e depois levantar a sua máquina e disparar de imediato. Se há alguma regra nisto, é não hesitar, nem mesmo por um ou dois segundos.

Cada distância focal de lentes tem o seu próprio valor. Uma distância focal prime de 40 mm tem muita importância, simplesmente porque captura mais ou menos aquilo que vemos naturalmente.


A longa tradição em fotojornalismo o favorece certamente – repare na obra de Cartier-Bresson, Robert Doisneau e Robert Frank, por exemplo. As grandes-angulares são a escolha para fotografar locais com muita gente e para apresentar pessoas no seu ambiente.


São especialmente fáceis de utilizar, pois o enquadramento nem sempre necessita ser tão preciso e a grande profundidade de campo garante uma focagem geral sem focar com precisão.


Uma lente de grande distância focal permite-lhe dar alguma distância entre você e a pessoa que quer fotografar o que, normalmente, torna mais fácil manter-se fora de observação. A partir disso, pode não precisar fotografar tanto no calor do momento – alguns segundos de liberdade para escolher podem fazer toda a diferença na captura do gesto ou expressão certa.


A desvantagem de uma lente de distância longa na fotografia de rua é que pode haver mais coisas a passar entre si e o seu tema, tal como transito e pedestres.

As distâncias focais são equivalente ao padrão normal, grande-angular ou teleobjetiva, são diferentes daquelas para filmes fotográficos de 35 mm e variam de marca e formato de câmera.


Uma lente normal para um celular está na área de apenas 2 mm, enquanto que para uma DSLR, como a Nikon D800, encontra-se na casa dos 50 mm. Já para as câmeras Hasselblad, de médio formato, 80 mm.


Aproveite para rever mais técnicas sobre fotografia nas suas apostilas, bibliografias e vídeos das aulas de fotografia dos cursos profissionalizante da Escola Focus – Focus Escola de Fotografia.


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