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MESTRE DAS AMPLIAÇÕES

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Silvio Pinhatti foi referência em ampliações fine art no país; de seu laboratório saÍa grande parte da produção da fotografia contemporânea.


Fotógrafos encontram poucos endereços em São Paulo de impressores “fine art”. Um deles fica em Pinheiros onde Silvio Pinhatti mantém laboratório há vários anos. Discreto e sem interesse de aparecer para o grande público, Pinhatti busca a perfeição.


Essa obsessão surgiu quando ainda fotografava espetáculos e não se contentava com ampliações dos laboratórios. Resolveu abrir um cujo maior cliente era ele mesmo, com a experiência de ter trabalhado dez anos na escola de fotografia Focus como professor de fotografia e preparando químicas e laboratórios.


Quem bate – Um dos primeiros fotógrafos a bater à porta de Pinhatti foi Mario Cravo Neto, de reconhecimento internacional e bastante exigente nas ampliações. Sem fazer divulgação, outros foram chegando como Araquém Alcântara, Claudia Andujar, Claudio Edinger, JR Duran, Marcio Scavone e tantos outros. Recentemente foi de seu laboratório que saíram as ampliações para a exposição de Pierre Verger.


Nesse rol de celebridades, Pinhatti lembrou que fez uma ampliação para Alberto Korda (fotógrafo preferido de Fidel Castro e que imortalizou a imagem de Che Guevara de boina) e desse trabalho o fotógrafo queria que Pinhatti transportasse seu laboratório até Cuba para uma grande exposição que Korda preparava. Ele concordou. Tempos depois o fotógrafo morreria.


Mercado – Em um país sem tradição nas artes, Pinhatti já enfrentou diversos problemas no transporte e manuseio das ampliações destinadas a exposições e publicação em livros. “Hoje a gente faz montagens para evitar estragos”, comenta, reconhecendo que atualmente o pessoal está mais profissional e cuidadoso com esse tipo de material.


Fotógrafos criteriosos - galerias e museus são os destinatários das ampliações de Pinhatti. É um mercado pequeno ainda no Brasil e que enfrenta falta de mão-de-obra especializada. Em sua equipe, todos os integrantes foram formados pelo mestre.


O laboratório oferecia ampliações manuais em preto-e-branco, Cibachrome e saídas digitais em mídias de algodão, alfa-celulose e canvas de pH neutro. Pinhatti faz questão de consumir químicos e papéis Ilford. “Uma cópia. “Uma cópia de arte não pode durar vinte anos, longa durabilidade é essencial”, justifica. Segundo ele, uma ampliação fine art no mercado externo está em torno de 2 mil a 5 mil dólares, uma realidade bem distante da brasileira.


Mesmo com o universo digital, Pinhatti não aderiu, sua paixão era passar horas no laboratório, fazer e refazer uma cópia, analisar com o dono da imagem todas as possibilidades. “Gosto disso e, se eu for ver, dá mais prejuízo do que lucro”, diz satisfeito.

Aproveite para rever mais técnicas sobre fotografia nas suas apostilas, bibliografias e vídeos das aulas de fotografia dos cursos profissionalizante da Escola Focus – Focus Escola de Fotografia.


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