Fica a inevitável pergunta de se o estilo é sempre apropriado. Foto: Andrade Shailesh /Reuters
Isso importa especialmente ao fotojornalismo – inevitável, porque qualquer tipo de maneirismo pode facilmente parecer deslocado em uma imagem que pretende ser cuidadosa com sua precisão jornalística.
Stephen Mayes, chefe em Nova York da VII Photo Agency, comentou que a impressão que temos do esmagador volume de imagens é de fotojornalismo (como formato para interpretar o mundo) está tentando ser relevante copiando a si mesmo de observando o mundo.
Em nenhum outro, lugar isso é mais evidente de que na World Press Photo, onde a cada ano os ganhadores estimulam uma avalanche de imitadores (em estilo e conteúdo).
A preocupação com a composição e o estilo gráfico é vista por muitos como inapropriada em uma foto jornalística “preocupada”, apesar de outros disserem que isso é sinal de alto profissionalismo e sensibilidade.
O fotógrafo preocupado de Cornell Capa era alguém fazendo “imagens nas quais o genuíno sentimento humano predomina sobre o cinismo comercial ou formalismo desinteressado”. O argumento continua.
O fotojornalista Stuart Freedman expressou um ponto de vista firmemente definido, “que dois estilos vieram a dominar o documentário fotográfico moderno. O primeiro, um frio filho bastardo do fotojornalismo, busca mostrar pessoas desumanizadas – como borboletas presas em um sanduiche de vidro.
Estáticas, entediadas, desengajadas. O outro, que veio a dominar a reportagem contemporânea, mostra fotógrafos fazendo registros em um subpastiche de Gilles Peress com sombras abstratas e borrões”.
Não era preocupação de Peress (um influente jornalista cujo trabalho remonta à Irlanda do Norte nos anos 1970) fazer grandes propostas de composição, isso é o que Freedman está querendo dizer quando critica a imitação de estilo. Peress escreve: “Trabalho muito mais com um fotógrafo forense, de certa forma, coletando evidências.
O trabalho é muito mais factual e muito menos relacionado a boa fotografia. Não me importo mais tanto assim com a ‘boa fotografia’. Estou recolhendo evidências para a história, para que recordemos”.
Há certa ironia na recente tendência de convidar o fotojornalismo a fazer parte da esfera da fotografia colecionável, fine-art. Em 2007, foi o trabalho de Gilles Peress que estava sendo exposto no estande Cartier na Art Basel.
É possível, e isso é só minha opinião, que com o fracasso do sentido de luta, de conflito de fotojornalismo em motivar o público, de certa forma deixou ele mais acessível como arte. Em outras palavras, a guerra continua e a fotografia de guerra continua e a fotografia de guerra continua, mas ainda assim não muda nada. O resultado é essa gama de imagens indo de uma guerra para a outra.
O próprio fato de elas persistirem nos dá um tipo de desolação reconfortante que parece funcionar bem no cenário da arte contemporânea. Essa mudança no propósito da fotografia acontece há muito tempo e é especialmente importante para entender do que se trata a fotografia. O fotojornalismo é apenas o exemplo contemporâneo mais significativo.
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